Tatuei meu corpo e não o meu caráter...


Se você parar para pensar, fazer uma tatuagem e terminar um namoro indesejado são coisas bem parecidas. Ambos os processos são dolorosos, mas se você tiver certeza daquilo que quer, o resultado irá te agradar bastante e tudo terá valido a pena. Sem falar que você sempre terá algo para lembrá-lo de sua decisão: sua tatuagem e seu ex. Infelizmente, assim como as tatuagens, os ex-namorados são para sempre e é uma pena que não exista nenhuma cirurgia a laser que os remova de sua vida. Mas, fazer o quê? C'est la vie.


Bom, mas sim, fiz uma tatuagem e estou feliz com ela, apesar de dizerem que ela parece tatuagem de Doritos. Não ligo. Gosto muito desse símbolo e acho o significado dele muito interessante, adoro os celtas. Até aguentei uma bronca da minha ex-chefe me dizendo o quanto eu sou idiota por marcar meu corpo com algo indelével e o quanto eu iria me arrepender. Quem sabe um dia eu me arrependa? Mas sinceramente, eu teria me arrependido muito mais se tivesse deixado de fazer uma coisa que eu queria muito, e sobre a qual eu tinha refletido bastante, por medo de estar tomando a decisão errada (e isso também se aplica a fins de namoro, vale salientar). Enxeram tanto a minha cabeça de absurdos, que no dia em que fui fazer a minha tatuagem eu estava tão nervosa por possivelmente estar arruinando minha vida para sempre, me tornando uma desempregada crônica e marginalizada socialmente, que mal consegui aproveitar o momento. Bem, quer saber? Quando terminou, eu olhei para ela e pensei "ainda bem que eu tive coragem". Sinceramente, não há nada demais em fazer uma tatuagem, se esta for uma decisão bem ponderada. Ela não irá alterar o seu caráter, nem fazer você ser mais hippie, menos responsável, mais sujo, menos capaz de trabalhar, nem nenhuma dessas idiotices. Sim, minha tatuagem é pequena e até agora não me causou nenhum problema, mas... Mas... Mas... Esse preconceito todo que as pessoas tem com quem se tatua ou coloca piercings me incomoda bastante. E não é só porque eu tenho os dois. Não mesmo. Já me incomodava antes.


Tem gente que tem medo de pessoas tatuadas, pois eu tenho medo é de um dia vir a ser como uma dondoca cabeça oca que chegou para mim um dia e disse, com carinha de nojo, depois de dar uma boa olhada na quantidade de brincos que eu carrego nas orelhas: Hehe... Ehr... Isso não dói, não? Bem, de qualquer forma, ainda bem que você não é morena...


Eu sei que eu sou mais branca do que uma folha de ofício, mas quero saber qual seria o problema se eu fosse morena. Eu iria parecer o quê? Uma maloqueira? Favelada? Foi isso que ela quis dizer? Só porque eu tenho muitos brincos? Quer dizer que uma pessoa "morena" não pode ter muitos brincos? Essa senhora foi preconceituosa em vários níveis que meu intelecto não consegue alcançar.

Eu acho engraçado, hoje em dia se adora falar em preconceito: preconceito étnico, preconceito religioso, preconceito entre classes sociais, preconceito do gato contra o passarinho... E todo mundo concorda que preconceito é uma coisa errada, que não se deve julgar as pessoas por sua aparência ou poder aquisitivo. Todo mundo enche a boca para dizer "Eu não tenho preconceito!". Mas no final das contas, todo mundo é preconceituoso e hipócrita, se você quer saber. Até mesmo eu que estou aqui com esse blá blá blá infinito. Eu admito os meus, tenho preconceito contra quem gosta de forró, não curte vídeo games e acha que bichos são a pior praga que já pisou na Terra (eu particularmente acho que o único bicho que se inclui nessa descrição é o ser humano), devo ter vários outros que nem eu mesma consigo identificar. Mas ei, eu consigo conviver com essas pessoas e respeitar as opiniões delas, mesmo que eu não concorde. Jamais iria rejeitá-las numa entrevista de emprego, tratá-las mal ou excluí-las de alguma forma, a menos que elas se mostrassem pessoas de má índole realmente (o que eu acho bem possível vindo de uma pessoa que curte forró, não gosta de animais e nunca joga vídeo game, mas quem sou eu, afinal?). No fim das contas, eu acho que o ponto chave de tudo é esse: respeito. Então galerinha, vamos brincar do jogo da vida: eu cuido da minha e você cuida da sua. Grata.

...Apesar de possuir alguma ligação.


Vai ficar falando de novo sobre o quanto você é uma pessoa fria e sem sentimentos que acha que todo mundo que se apaixona é retardado?

Eu não vou falar sobre isso e eu não acho que todo mundo que se apaixona é retardado, leia o post anterior e se informe antes de vir enxer meu saco. É só que eu estava pensando a respeito de uma coisa...

Pôxa, sério? Que legal saber que você pensa as vezes...

Amham, haha, muito engraçado. Pois é, de vez em quando eu penso. E aliás, você tocou em um ponto interessante do que eu pretendia falar, coisa que talvez eu consiga se você fizer o favor de ficar quieto e para de pentelhar.



Tá, tá bom... Parei, parei... Sobre o que você queria falar, Ice-queen?

Justamente sobre isso. Muita gente me acha fria, até mesmo intimidadora, com relação a toda essa coisa de romance e tal... Quanto a intimidar as pessoas, bem, eu nem sabia que eu fazia isso até umas três pessoas comentarem a respeito. Sendo assim, saiba que eu não faço de propósito. Com relação a ser fria... Cara, eu sou simplesmente sincera. Quando eu não quero uma pessoa, eu não aliso, eu não dou esperanças. Não gosto quando as pessoas me iludem e, portanto, faço de tudo para não fazer o mesmo com os outros. Eu acho muito, mas muito mais cruel prender uma pessoa a você através de falsas esperanças do que simplesmente deixá-la livre para seguir em frente. Porém, é verdade que as vezes eu raciocino demais e acabo escondendo meus próprios sentimentos... Será que isso pode ser chamado de frieza?

Talvez sim, eu acho...

Também não gosto de achar que meus sentimentos vão incomodar outra pessoa, por isso, muitas vezes eu prefiro guardá-los para mim... Talvez porque eu me incomode com a insistência de certas pessoas e não queira agir da mesma forma.

Você realmente pensa assim?

Sim, penso. Provavelmente o que eu sou mesmo é covarde, eu nunca conseguiria me declarar para ninguém sem ter absoluta certeza de que a pessoa sente o mesmo por mim. Eu não gosto de me sentir vulnerável, não gosto que sintam pena de mim. Na verdade, eu odeio. É muito mais seguro não gostar de ninguém ou fingir não gostar, embora as vezes eu não consiga esconder tão bem assim...

Falando assim até parece que você está apaixonada e tem medo de dizer...

Mas o pior é que eu não estou, não. Aliás, prefiro que continue assim... Minha vida fica muito mais livre de problemas, muito mais leve. Porque é isso que se apaixonar significa para mim (estou falando de mim, unica e exclusivamente de mim): problemas e angústia. É péssimo precisar de outra pessoa para se ter aquilo que se deseja, por isso, prefiro não desejar.

Você parece muito amargurada, isso sim.

Só que eu não sou. Acho que já disso isso antes, mas não tenho despeito nem vivo sofrendo por não ter alguém. Eu sou feliz, de verdade. Gosto muito de ter tempo para mim, de não precisar viver dando satisfação para ninguém, enfim... Um namorado é uma coisa que eu nunca tive, logo não faz falta na minha vida.

Aiai... Você é estranha, mas acho que te entendo um pouco...

Morte ao cupido!


Minha priminha de 10 anos estava aqui em casa durante essas duas últimas semanas e a pergunta mais freqüente que ela me fazia era "por que você não tem um namorado?". Minha resposta sempre era "Bem, para começar: porque eu não quero um. Pelo amor de Deus, vá BRINCAR."

Velho, falando sério? As pessoas supervalorizam essa história de namorar, encontrar alguém para passar o resto da vida e blá blá blá. Eu acho que eu não poderia ligar menos para esse tipo de coisa... minha mãe até me chama de coração de pedra, porque tudo o que ela mais queria era um genro. Bem, mãe, pode esperar sentada para não cansar. Sinceramente, tenho muita coisa melhor para fazer... tenho uns 70 livros não-lidos na minha estante, vários jogos de video game para zerar, viagens ao redor do mundo para fazer, festas para ir e me divertir, músicas para ouvir, estudos e uma futura profissão para me dedicar. Ache deprimente o quanto quiser, seu ser movido pela necessidade de ter um romance na vida, eu juro que eu não ligo e não estou falando por despeito. Acredite, eu tive muito tempo para observar as outras pessoas, gente que perde a própria personalidade para assumir outra sem-graça, babona, melosa e subordinada a outra pessoa. Ou ainda aqueles velhos dramas "oh, eu gosto dele mas ele não é a pessoa para mim, o que eu faço?" "oh, esta relação não me faz bem... Meu Deus e agora?"... Bem, eu te digo: acabe essa porra e vá viver, desempate sua vida e a da outra pessoa.
Hahaha... Falando assim até parece que eu acho todas as pessoas apaixonadas idiotas... Bom, as vezes elas são, mas nem todas. É claro que eu admito que deve ter seu lado bom ter alguém para gostar... não acredito que o mundo inteiro seja pura e simplesmente masoquista. O que eu estou tentando dizer é que eu não quero esse tipo de coisa para mim. Nem agora e nem em um futuro próximo. O engraçado é que, por mais que eu não queira, sempre aparecem uns caras avulsos na minha vida... Tipo um doido que trabalhava numa loja a qual eu ia com freqüência:
Quando ele foi fazer meu cadastro na loja tive que fornecer meu e-mail, daí ele perguntou se poderia me adicionar no msn. Até ai tudo bem, correto? Tá, não gostei muito da idéia, mas deixei ele me adicionar. Eis que um belo dia lá estou eu, pimpona e serelepe, no msn e esta criatura se declara para mim. Ah tá, claro, claro que você me ama. Nunca tinhamos nos visto fora da loja e eu só conversava com ele de vez em nunca pelo msn... pff... Para começo de conversa, ele não poderia gostar de mim pelo simples fato de não me conhecer. Por msn não se conhece ninguém (inclusive porque eu conversava com ele de super má vontade e ele não notava, tá ai a prova) , nem por conversas de três segundos enquanto se paga a mercadoria no caixa. Esse tipo de coisa é muito estranha, as pessoas idealizam as outras e se apaixonam por uma idéia: /comofaz?
Não me entendam mal, eu não estou me achando dizendo que sempre tem um bando de caras atrás de mim aos quais eu saio dispensando. Só estou falando que infelizmente me aparecem esses malucos com uma freqüência maior do que a que eu tenho saco para aguentar. Eu só queria que me deixassem quieta no meu canto... ou pelo menos menos sentissem minhas ondas cerebrais invisíveis de "Vá se foder, não tá vendo que eu tô de saco cheio já? :D".


Eu realmente queria saber o que anda acontecendo com as pessoas ultimamente. Aliás, não sei se é só ultimamente ou se esse tipo de coisa sempre aconteceu e eu é que só estou notando agora. Mas aparentemente as pessoas perderam toda a noção. Sério. Primeiro o querido síndico do meu condomínio, aliás ex-síndico. Inclusive ai é que reside o problema, ele acha que porque foi síndico uma vez, agora o cargo é dele pra sempre, não só o cargo, o condomínio inteiro. Eu desconfio seriamente de que ele planeja dominar o mundo qualquer dias desses... Me digam qual é a graça de você ser síndico? Todo mundo enche seu saco, e, a meu ver você só ganha um monte de preocupações extras. Mas parece que ele gosta, provavelmente deve ter motivos escusos... Sei lá, tipo passar a mão na grana que a gente paga pro condomínio, vai saber, é a unica vantagem que eu consigo imaginar. Mas sério, que coisa tosca. Ele parece até um vilão de filme trash barato de quinta categoria: "Hoho, o condomínio será meu! SÓ MEU! MUAHAHAHAHA!". Pff... Grande, e aí você vai fazer o quê? Expulsar todo mundo e morar aqui sozinho? Instaurar a Era da Ditadura no Condomínio? Escravizar a galera para atender a todos os seus caprichos? Me poupe. Procure um objetivo maior na vida, ou uma ocupação mais interessante, tipo ver a grama crescer. As vezes eu acho que os adultos são mil vezes mais idiotas que os jovens. Só as vezes, porque ai me vem uma criatura como esta: o animalzinho deve ter por volta dos seus 15 anos, não tem o que fazer e resolveu encher o saco dos outros. Eu nem deveria me importar na verdade, mas para ser sincera, não sei se acho graça ou fico com raiva. Foi uma coisa bem idiota. Existe um site de relacionamentos chamado Skoob, que se parece com um híbrido entre o LastFM, o Filmow e o Orkut, só que de livros. Lá você pode por em sua "estante" os livros que você já leu, aqueles que você ainda quer ler, os que você abandonou, os que está relendo, sua meta para o ano, etc. Você também pode criar grupos, que funcionam basicamente como as comunidades do Orkut. Pois bem, minha amiga criou um grupo chamado "Skoobers RN" e eis que me aparece um retardado e cria um grupo igual. Como se não bastasse, ele pede para que o grupo dele seja associado e divulgado no grupo da minha amiga, coisa que ela fez com a maior boa vontade. Não estando satisfeito, o ser energúmeno começou a promover o próprio grupo fazendo propaganda negativa do grupo dessa minha amiga. Aqui vai um trechinho para o deleite de vocês, esta foi a resposta que ele me deu quando eu perguntei qual era a diferença entre o grupo que ele havia criado e o grupo da minha amiga:


"O grupo skoobers rn não tem muitas discussões e debates interessantes, tem muitos topicos mas, não necessariamente importantes e uteis, no sentido de ter uma intenção comunicativa, entende?
Além disso, vc deve estar pensando "por que não complementa esse grupo mesmo?" bem, eu estou online todo dia utel, pronto para atualizar o grupo, as conversas, os debates, etc, por isso preciso ser necessariamente um moderador.

Ai vem outra pergunta "pessa pra ser moderador
"
nesse caso eu gostaria de excluir alguns topicos pendentes deste grupo, não por maldade, mas por outras questões.
O grupo "Skoobers (RN)" é o maior e mais completo grupo do Skoob tipo skoobers UF. Um conjunto de debates assemelhado e incorporado as melhores discussoes de cada grupo skoob, isto é, tem um pouco de cada grupo.

Espero ter ajudado!"

Tá certo, vamos destacar aqui que nem escrever ele sabe. Utel? Pessa? Queridinho, acho que você deveria passar menos tempo no Skoob e mais tempo estudando. O grupo dele tem 8 pessoas e mil tópicos, os quais foram criados por ele próprio e respondidos por no máximo 1 pessoa, além dele mesmo. Isso é triste. Tudo bem que o nosso grupo também não é lá grandes coisas, só tem 53 pessoas, mas vamos levar em conta que o Skoob não é lá muito conhecido também... Eis a minha resposta:

"Oi R.J., primeiro de tudo eu queria perguntar quais são os tópicos que você considera inúteis e sem importancia e que, portanto, deveriam ser apagados? Se você apresentar algum motivo cabível nós podemos considerar a possibilidade de apagá-los. Entretanto, a meu ver, nenhum dos tópicos apresenta conteúdo ofensivo ou desrespeitoso. Sendo assim, eu não vejo motivo para apagá-los. Como Giulia disse, não cabe ao moderador instaurar uma ditadura no grupo e só permitir que sejam discutidos aqueles assuntos que considera pertinentes. O grupo é de todos, e, dessa forma, as pessoas devem ter liberdade para expressar suas opininões, falar dos assuntos que desejarem ou até mesmo divulgar o que quiserem, desde que se mantenha sempre o respeito, inclusive por esse motivo você tem total direito de continuar divulgando seu grupo aqui, contanto que de forma respeitosa. Eu tenho grupos criados por mim, e há neles tópicos que eu, particularmente, considero desinteressantes e desnecessários, mas nem por isso eu os apaguei.
É muito bom que você tenha tempo de acessar ao skoob todos os dias, mas, falo por mim e por Giulia, quando digo que a UFRN toma muito tempo e por isso não podemos estar aqui o tempo todo, mas nem por isso nossos grupos estão abandonados.
Também não entendi o que você quis dizer com “grupo maior e mais completo”, só porque tem muitos tópicos? Você poderia criá-los aqui... E, que eu saiba, 53 ainda é maior do que 8... kkkkkk
"

Eu sei, eu sei, EU SEI! Eu estou perdendo meu tempo ligando para uma idiotisse dessas, mas é que PORRA! Eu acho que cara-de-pau tem um limite... Não sei, eu acho realmente que as pessoas desaprenderam a viver em sociedade, ou nunca souberam mesmo. O que custa você ficar na sua e deixar os outros em paz? Tenho pena, sério mesmo...


Oi, como vai você? Sim, sim, assistir aos vídeos do Pecê Siqueira tem sido uma das minhas formas de me divertir ultimamente... os do Felipe Neto também e não posso esquecer dos Improváveis... Provavelmente é porque são coisas rápidas que eu posso assistir entre um trabalho e outro. Por sinal, já posso dizer, feliz da vida (ou não.), que perdi uma noite de sono inteira por causa da faculdade... Sim, isso mesmo, era o Sol nascendo e eu pensando "Merda, merda, merda, MERDA! Não vai dar tempo de terminar a porqueira da maquete!". Posso dizer com segurança para vocês que aquela foi a maquete mais sebosa já feita em toda a história da humanidade, cheia de fita adesiva, coisa se soltando, enfim... Uma gracinha. Fazia tempo que eu não escrevia aqui... provavelmente a unica pessoa que lê esse blog vai dizer: "Porra, para de falar isso! Você diz isso em TODAS as postagens... que saco". E essa pessoa é Alfred, meu amigo e as vezes namorado imaginário, dependendo do caso em questão. Para quem não o conhece, Alfred mora em baixo da minha cama e sempre aparece nas mais diversas situações: desde portas que se abrem sozinhas, até ocasiões em que eu estou sobrando no meio de vários casais. Mas enfim, resolvi escrever por recomendação da minha dentista. PERA, PERA, PERA! Momento UEEEEEEEPA! Como assim sua DENTISTA? Sim, minha dentista. Pelo menos de forma indireta... Tudo bem, ela não disse exatamente "Pare de ser preguiçosa e volte a escrever seu blog.", mas ela disse que eu precisava de uma forma de extravasar minhas emoções. Isso porque eu tenho uma droga de uma doença chamada bruxismo. E o que é bruxismo? É algo que faz você parecer ter dentes de uma pessoa de 40 anos quando você só tem 18. Brincadeira, mas é quase isso. Bruxismo envolve um ragimento de dentes noturno, no estágio mais profundo de sono, do qual você não acorda facilmente e por isso não percebe que está simplesmente triturando seus próprios dentes. O bruxismo, se bem me lembro, pode ter várias causas, no meu caso é emocional. Ou seja, eu guardo as minhas preocupações, frustrações e revoltas só para mim, para depois descarregar nos meus dentes à noite. Sendo assim, eu resolvi vir aqui descarregar todas as bobagens que estão se passando na minha cabeça, pelo bem do meu sorriso, HA!

Pois bem, uma coisa que tem me incomodado bastante foi a futilidade de uma conversa que eu assisti. Sim, assisti porque me recusei a participar de uma leseira dessas. As pessoas estavam discutindo copos. COPOS, cara. Sério que vocês não tem nada melhor para falar? Uma dessas pessoas era a minha mãe, mas mesmo assim pô... Elas estavam conversando sobre os tipos certos de copos para cada tipo de bebida e a forma como eles deveriam ser dispostos na mesa, ai uma coisa leva a outra e daqui a pouco estavam falando de talheres, pratos, regras de etiqueta e blá, blá, blá, blá... A frase premiada foi: "Ah, mas eu vi na televisão que agora pode tudo! Você pode até usar taças coloridas!! Só não sei nada sobre copos de cerveja...". Foi ai que eu me revoltei. É tudo copo, minha gente. Caneca, taça, xícara... Essa porra toda são só variações do conceito de copo. COPO. Copo: "é o objeto feito de vidro, plástico, ou outros materiais, usado geralmente para beber líquidos", já dizia a Wikipedia. Tá aí, não importa se você põe ele na quina ou no meio da mesa, em cima do prato ou da sua cabeça, em fila ou de cabeça pra baixo... Foda-se. Ele continua servindo para a mesma coisa. E outra, eu posso tomar Coca-Cola em uma xícara se eu quiser, e aí? Vai me bater por causa disso? "Ah não, mas veja bem, é que o vinho branco tem que ser servido em uma taça de corpo pequeno e as de vinho tinto em taças de corpo grande, para se apreciar melhor o sabor". Ah sim, sei, fala com minha mão. Não importa o recipiente em que você o coloque, o liquido não vai mudar de gosto, textura, propriedades físicas, químicas, enfim...
Bem, é isso ai... Vocês notaram que eu falei um monte de palavrões aqui, coisa que eu não costumo fazer? Pois é, em parte isso é por causa do meu plano de usar o blog para extravasar e em parte porque eu ando falando mais palavrões ultimamente... Provavelmente por causa dessa vidinha de merda que eu estou levando ao cursar arquitetura. Eu tinho várias outras coisas para falar, infelizmente (ou felizmente, aqui é que nem a Globo, Você Decide!) uma parte eu esqueci e a outra eu estou com preguiça e sono demais para escrever, portanto this is good bye. Não, eu não estava drogada ao escrever esse post, só com muito sono. Sono porque hoje meu dia foi intenso, só que de um jeito bom, para variar. Eu me diverti, acredite se quiser. Fui para a Dança do Ventre, para a Lagoa do Carcará (o Caribe do natalense pobre) e para uma aniversário. Então, por hoje é só pessoal.


Não vou nem me desculpar por ter sumido tanto tempo pelos seguintes motivos:
1- Ninguém lê isso aqui mesmo
2- Eu nunca prometi que iria postar regularmente
3- Se eu sumi até da vida dos meus amigos, por que não iria sumir da internet também?
4- Uma pessoa que faz arquitetura tem motivos de sobra para sumir quando quiser



Falando nisso, algum de vocês viu minha vida social andando por ai? Aparentemente ela se assustou com a insanidade dos meus professores e sua compulsão por passar trabalhos e decidiu que o melhor a fazer era fugir de mim. Bom, se algum de vocês a encontrar, por favor me devolvam. Ela podia não ser grande coisa, mas realmente faz falta.


Coisas estranhas andam me acontecendo... Quinta-feira eu acordei no meio da noite e tentei acender a luz do meu quarto, mas o interruptor não funcionava por mais que eu tentasse. Decidi me levantar no escuro e tentar desligar o ar-condicionado, mas também não deu certo. Ele continuava ligado, não importando quantas vezes eu apertasse o botão. Lembrei-me então daquele filme,
Waking Life, e me vi dentro de um sonho lucido. Só para ter certeza, tentei fechar a porta do meu armário, coisa que também não deu certo, então me forcei a acordar. Liguei a luz do quarto e sentei na cama, com uma sensação estranha, mas achando a situação engraçada. Para quem nunca assistiu o filme, trata-se de um garoto que se vê preso em sonhos nos quais encontra diversas pessoas com quem tem longas conversas sobre os vários estados da consciência humana e discussões filosóficas e religiosas. Em um desses sonhos, ele aprende como descobrir se está ou não sonhando: ele deve tentar ligar a luz, se o interruptor não funcionar é um sinal de que ele está em um sonho e então, tendo consciencia disso, ele poderá controlar suas ações e guiar o rumo do sonho.
Outra coisa estranha me aconteceu quando eu fui comprar pão, junto com uma amiga. Eu estava entregando o dinheiro ao caixa, quando ele olha para mim e diz "O que você estava fazendo perdida na Zona Norte? Lá na igreja da Redinha...". Como o tico-e-teco demorou a funcionar, eu não entendi na hora, então me limitei a dar um sorriso idiota e nenhuma resposta. Saindo da padaria olhei para minha amiga em busca de alguma compreensão e foi quando nós lembramos que, realmente, há mais de um mês nós haviamos estado na Zona Norte tirando fotografias da Capela de Pedra para um trabalho da faculdade. Agora eu pergunto: como diabos esse homem lembrava de mim? Eu quase nunca vou até aquela padaria... Aliás, melhor: como diabos ele lembrou após MAIS DE UM MÊS que viu uma das milhares de pessoas que compram pão naquela padaria tirando foto de uma igreja do outro lado da cidade? Estranho... minha amiga ficou brincando, dizendo que eu era um
Receptor Vivo e que nós estavamos em um Universo Tangente e por isso coisas estranhas andam me acontecendo, porque eu tinha que ajeitar a corrupção no tempo... Então eu disse que se eu era um Receptor Vivo, ela era uma Manipuladora Viva (ou Manipuladora Morta, vai saber...). E sabem o que isso prova? Que falta de horas de sono e "filmes viagem" não combinam. Portanto, se vocês andam dormindo pouco, não assistam Donnie Darko, ou vão ficar viajando na maionese que nem a gente. Mas, se por outro lado, vocês estão bem descansados, eu recomendo que assistam. É um filme bem interessante, mas eu duvido muito que vocês entendam de cara, sem ler nenhuma explicação na internet... ou talvez entendam e eu que sou desinformada... vai saber.

Enfim, vou ficando por aqui porque preciso estudar. O post está um tanto mal escrito porque, como vocês notaram, eu não ando praticando muito minha escrita. Até a próxima, espero que seja nessa encarnação _o/

Sensatez


As emoções bombeiam o que precisa ser dito em direção a garganta.
Lá as palvras presas se dissolvem em meio a razão,
tornam-se ecos perdidos em frases soltas e sem nexo,
distanciadas de seu real sentido.