Antítese
Há 8 anos
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Aah, como é boa essa sensação de "falsa liberdade"... Todos os trabalhos que eu tenho para entregar são só para o fim do semestre e, como uma boa adepta do "pânico do último minuto", eu vou deixando o tempo passar até que se aproxime inevitável dia em que eu terei de fazer alguma coisa. Você deve estar pensando: você deveria fazer logo e se livrar disso de uma vez. Claro, eu respondo, claro que eu deveria. Mas quem disse que eu consigo? Uma coisa grande e pegajosa se apossa do meu ser e me impele à vagabundagem. Ela se chama preguiça. Sendo assim, ontem, ao invés de fazer meus trabalhos, fui ao cinema com uns amigos da faculdade. Nós assistimos Os Fantasmas de Scrooge em 3D. Hehe 3D é legal, principalmente quando minha mãe está do meu lado se assustando com as coisas que "vem na direção dela" (pena que ontem eu não tive essa diversão). O filme provavelmente é melhor na sua versão original, por isso não vou deixar o fato de a dublagem ser uma droga afetar minha opnião. Antes de assistir pensei: pff, ótimo, maaaaaais uma versão estranha para a história d'Os Fantasmas do Natal. Mas, sabe, o filme até que foi fiel ao livro. Não posso dizer com certeza o que está diferente porque li o livro na falecida quarta série, que Deus a tenha. Apesar de já bastante batida, é uma historinha interessante e que, afinal, ensina uma lição.
As Lâmias são a origem dos nossos velhos conhecidos, os vampiros. Isso mesmo, Edward, você deve muito aos mitos gregos e medievais. Lâmia vem do grego laimos, que siginifica garganta. Imaginava-se que eram mulheres muito bonitas e fantásmagóricas, que devoravam crianças ou que, através de artifícios sexuais, atraíam jovens rapazes à seus leitos, para que então pudessem devorá-los ou sugar-lhes o sangue. Apesar de poderem assumir a forma humana, acreditava-se que após satisfazerem seus objetivos, elas voltavam a sua verdadeira forma de mulher-serpente ou de uma besta quadrúpede e feroz. O Termo Lâmia, na Alta Idade Média, era usado para referir-se à espíritos que voavam à noite, do folclore popular.
She was a gordian shape of dazzling hue,
Vermilion-spotted, golden, green, and blue;
Striped like a zebra, freckled like a pard,
Eyed like a peacock, and all crimson barr'd;
And full of silver moons, that, as she breathed,
Dissolv'd, or brighter shone, or interwreathed
Their lustres with the gloomier tapestries--
So rainbow-sided, touch'd with miseries,
She seem'd, at once, some penanced lady elf,
Some demon's mistress, or the demon's self.
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Pois é ... a CIENTEC acabou. As luzes acenderam e o elevador voltou a se mover (se você não entendeu, leia o post anterior. Talvez você entenda, talvez não). Ando sem tempo para nada e só tenho pensado em trabalhos. Infelizmente. O blog vai continuar abandonado por mais um tempinho até essa avalanche de trabalhos acabar, só estou aqui porque eu prometi à uma amiga que iria postar sobre Os Cavalos de Netuno de Walter Crane.
Rodin, um artista impressionista, afirma em seu livro L'Art [A Arte] (1991): "o artista é verdadeiro e a fotografia mentirosa, pois na realidade o tempo não para". Observe essas fotografias em sequência do galope de um cavalo e depois compare com o quadro de Crane.
Agora eu pergunto: qual deles captou a emoção e a intensidade do galope? Não sei quanto a vocês, mas para mim, o que Rodin falou faz muito sentido. A fotografia capta o cavalo em diversas posições que fazem sentido em sequência, mas, quando isoladas, o animal não parece estar galopando. Está certo que Crane utilizou os cavalos também em sequência, mas isso se deve, no caso, à proposta do quadro de mimetizar uma onda. Se você olhar separadamente os cavalos de Crane, ainda assim, conseguirá perceber que eles estão galopando.Marcadores: Artes, Ê vidinha...
