Fins de Namoro, tatuagens e preconceitos...
0 comentários Postado por Projeto de Arquiteta às terça-feira, fevereiro 14, 2012Se você parar para pensar, fazer uma tatuagem e terminar um namoro indesejado são coisas bem parecidas. Ambos os processos são dolorosos, mas se você tiver certeza daquilo que quer, o resultado irá te agradar bastante e tudo terá valido a pena. Sem falar que você sempre terá algo para lembrá-lo de sua decisão: sua tatuagem e seu ex. Infelizmente, assim como as tatuagens, os ex-namorados são para sempre e é uma pena que não exista nenhuma cirurgia a laser que os remova de sua vida. Mas, fazer o quê? C'est la vie.
Bom, mas sim, fiz uma tatuagem e estou feliz com ela, apesar de dizerem que ela parece tatuagem de Doritos. Não ligo. Gosto muito desse símbolo e acho o significado dele muito interessante, adoro os celtas. Até aguentei uma bronca da minha ex-chefe me dizendo o quanto eu sou idiota por marcar meu corpo com algo indelével e o quanto eu iria me arrepender. Quem sabe um dia eu me arrependa? Mas sinceramente, eu teria me arrependido muito mais se tivesse deixado de fazer uma coisa que eu queria muito, e sobre a qual eu tinha refletido bastante, por medo de estar tomando a decisão errada (e isso também se aplica a fins de namoro, vale salientar). Enxeram tanto a minha cabeça de absurdos, que no dia em que fui fazer a minha tatuagem eu estava tão nervosa por possivelmente estar arruinando minha vida para sempre, me tornando uma desempregada crônica e marginalizada socialmente, que mal consegui aproveitar o momento. Bem, quer saber? Quando terminou, eu olhei para ela e pensei "ainda bem que eu tive coragem". Sinceramente, não há nada demais em fazer uma tatuagem, se esta for uma decisão bem ponderada. Ela não irá alterar o seu caráter, nem fazer você ser mais hippie, menos responsável, mais sujo, menos capaz de trabalhar, nem nenhuma dessas idiotices. Sim, minha tatuagem é pequena e até agora não me causou nenhum problema, mas... Mas... Mas... Esse preconceito todo que as pessoas tem com quem se tatua ou coloca piercings me incomoda bastante. E não é só porque eu tenho os dois. Não mesmo. Já me incomodava antes.
Eu sei que eu sou mais branca do que uma folha de ofício, mas quero saber qual seria o problema se eu fosse morena. Eu iria parecer o quê? Uma maloqueira? Favelada? Foi isso que ela quis dizer? Só porque eu tenho muitos brincos? Quer dizer que uma pessoa "morena" não pode ter muitos brincos? Essa senhora foi preconceituosa em vários níveis que meu intelecto não consegue alcançar.
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Não, esse post não é igual ao anterior...
0 comentários Postado por Projeto de Arquiteta às terça-feira, maio 10, 2011...Apesar de possuir alguma ligação.
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Minha priminha de 10 anos estava aqui em casa durante essas duas últimas semanas e a pergunta mais freqüente que ela me fazia era "por que você não tem um namorado?". Minha resposta sempre era "Bem, para começar: porque eu não quero um. Pelo amor de Deus, vá BRINCAR."
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Eu realmente queria saber o que anda acontecendo com as pessoas ultimamente. Aliás, não sei se é só ultimamente ou se esse tipo de coisa sempre aconteceu e eu é que só estou notando agora. Mas aparentemente as pessoas perderam toda a noção. Sério. Primeiro o querido síndico do meu condomínio, aliás ex-síndico. Inclusive ai é que reside o problema, ele acha que porque foi síndico uma vez, agora o cargo é dele pra sempre, não só o cargo, o condomínio inteiro. Eu desconfio seriamente de que ele planeja dominar o mundo qualquer dias desses... Me digam qual é a graça de você ser síndico? Todo mundo enche seu saco, e, a meu ver você só ganha um monte de preocupações extras. Mas parece que ele gosta, provavelmente deve ter motivos escusos... Sei lá, tipo passar a mão na grana que a gente paga pro condomínio, vai saber, é a unica vantagem que eu consigo imaginar. Mas sério, que coisa tosca. Ele parece até um vilão de filme trash barato de quinta categoria: "Hoho, o condomínio será meu! SÓ MEU! MUAHAHAHAHA!". Pff... Grande, e aí você vai fazer o quê? Expulsar todo mundo e morar aqui sozinho? Instaurar a Era da Ditadura no Condomínio? Escravizar a galera para atender a todos os seus caprichos? Me poupe. Procure um objetivo maior na vida, ou uma ocupação mais interessante, tipo ver a grama crescer. As vezes eu acho que os adultos são mil vezes mais idiotas que os jovens. Só as vezes, porque ai me vem uma criatura como esta: o animalzinho deve ter por volta dos seus 15 anos, não tem o que fazer e resolveu encher o saco dos outros. Eu nem deveria me importar na verdade, mas para ser sincera, não sei se acho graça ou fico com raiva. Foi uma coisa bem idiota. Existe um site de relacionamentos chamado Skoob, que se parece com um híbrido entre o LastFM, o Filmow e o Orkut, só que de livros. Lá você pode por em sua "estante" os livros que você já leu, aqueles que você ainda quer ler, os que você abandonou, os que está relendo, sua meta para o ano, etc. Você também pode criar grupos, que funcionam basicamente como as comunidades do Orkut. Pois bem, minha amiga criou um grupo chamado "Skoobers RN" e eis que me aparece um retardado e cria um grupo igual. Como se não bastasse, ele pede para que o grupo dele seja associado e divulgado no grupo da minha amiga, coisa que ela fez com a maior boa vontade. Não estando satisfeito, o ser energúmeno começou a promover o próprio grupo fazendo propaganda negativa do grupo dessa minha amiga. Aqui vai um trechinho para o deleite de vocês, esta foi a resposta que ele me deu quando eu perguntei qual era a diferença entre o grupo que ele havia criado e o grupo da minha amiga:
Ai vem outra pergunta "pessa pra ser moderador"
nesse caso eu gostaria de excluir alguns topicos pendentes deste grupo, não por maldade, mas por outras questões.
O grupo "Skoobers (RN)" é o maior e mais completo grupo do Skoob tipo skoobers UF. Um conjunto de debates assemelhado e incorporado as melhores discussoes de cada grupo skoob, isto é, tem um pouco de cada grupo.
Espero ter ajudado!"
É muito bom que você tenha tempo de acessar ao skoob todos os dias, mas, falo por mim e por Giulia, quando digo que a UFRN toma muito tempo e por isso não podemos estar aqui o tempo todo, mas nem por isso nossos grupos estão abandonados.
Também não entendi o que você quis dizer com “grupo maior e mais completo”, só porque tem muitos tópicos? Você poderia criá-los aqui... E, que eu saiba, 53 ainda é maior do que 8... kkkkkk"
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Copo é copo e ponto final.
0 comentários Postado por Projeto de Arquiteta às sábado, novembro 06, 2010
Oi, como vai você? Sim, sim, assistir aos vídeos do Pecê Siqueira tem sido uma das minhas formas de me divertir ultimamente... os do Felipe Neto também e não posso esquecer dos Improváveis... Provavelmente é porque são coisas rápidas que eu posso assistir entre um trabalho e outro. Por sinal, já posso dizer, feliz da vida (ou não.), que perdi uma noite de sono inteira por causa da faculdade... Sim, isso mesmo, era o Sol nascendo e eu pensando "Merda, merda, merda, MERDA! Não vai dar tempo de terminar a porqueira da maquete!". Posso dizer com segurança para vocês que aquela foi a maquete mais sebosa já feita em toda a história da humanidade, cheia de fita adesiva, coisa se soltando, enfim... Uma gracinha. Fazia tempo que eu não escrevia aqui... provavelmente a unica pessoa que lê esse blog vai dizer: "Porra, para de falar isso! Você diz isso em TODAS as postagens... que saco". E essa pessoa é Alfred, meu amigo e as vezes namorado imaginário, dependendo do caso em questão. Para quem não o conhece, Alfred mora em baixo da minha cama e sempre aparece nas mais diversas situações: desde portas que se abrem sozinhas, até ocasiões em que eu estou sobrando no meio de vários casais. Mas enfim, resolvi escrever por recomendação da minha dentista. PERA, PERA, PERA! Momento UEEEEEEEPA! Como assim sua DENTISTA? Sim, minha dentista. Pelo menos de forma indireta... Tudo bem, ela não disse exatamente "Pare de ser preguiçosa e volte a escrever seu blog.", mas ela disse que eu precisava de uma forma de extravasar minhas emoções. Isso porque eu tenho uma droga de uma doença chamada bruxismo. E o que é bruxismo? É algo que faz você parecer ter dentes de uma pessoa de 40 anos quando você só tem 18. Brincadeira, mas é quase isso. Bruxismo envolve um ragimento de dentes noturno, no estágio mais profundo de sono, do qual você não acorda facilmente e por isso não percebe que está simplesmente triturando seus próprios dentes. O bruxismo, se bem me lembro, pode ter várias causas, no meu caso é emocional. Ou seja, eu guardo as minhas preocupações, frustrações e revoltas só para mim, para depois descarregar nos meus dentes à noite. Sendo assim, eu resolvi vir aqui descarregar todas as bobagens que estão se passando na minha cabeça, pelo bem do meu sorriso, HA!
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Murphy era otimista...
2 comentários Postado por Projeto de Arquiteta às quarta-feira, novembro 25, 2009Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.
Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.
Se você perceber que uma coisa pode dar errada de 4 maneiras e conseguir
driblá-las, uma quinta surgirá do nada.
Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você jogar
fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo.
Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua
frente e provocar uma canelada.
Por mais bem feito que seja o seu trabalho, o professor sempre achará onde
criticá-lo.
Você nunca vai pegar engarrafamento ou sinal fechado se saiu cedo demais
para algum lugar.
Cada professor parte do pressuposto de que você não tem mais o que
fazer, senão estudar a matéria dele.
Nunca há horas suficientes em um dia, mas sempre há muitos dias antes do
sábado.
Falando sério, as vezes eu acho que eu tenho alguma coisa que atrai azar. É incrível. Vou contemplá-los com algumas das maravilhas que me aconteceram só hoje:
Acordei às cinco quando só precisava acordar às seis (tudo bem, isso não foi grande coisa, mas já começou mal). Mesmo tendo acordado cedo pra caramba, saio tarde de casa e chego atrasada na faculdade. Lá vejo uma menina que estudou comigo na escola, tento apressar o passo para alcançá-la, viro o pé na escada e quase caio em frente à um bando de gente desconhecida, mas consigo me equilibrar à tempo de evitar o tombo (meu pé fica doendo). Mais tarde, já em sala de aula, sento-me em um banquinho-torturador-de-costas em frente à prancheta de uma amiga. Conversando animadamente com ela, cruzo as duas pernas de forma que elas acabam ficando presas e me impedem de parar meu lento deslizamento para fora do banquinho (tudo bem, consegui me agarrar à prancheta e sai dessa sem maiores danos, mas não sem maiores sustos). Chegando em casa, subo para o meu quarto para tentar dormir um pouco. O maldito telefone toca de meia em meia hora e não me deixa dormir. Começo a assistir televisão, ao meio dia minha mãe me chama para almoçar bem na hora em que Friends está começando. Começo a descer a escada ainda meio grogue de sono e com preguiça, viro o pé, caio de bunda em um batente e bato o braço no corrimão. Fico lá sentada, com dor e com a cabeça ainda girando de sono. Terminado o almoço, subo e vou procurar umas plantas antigas que vou precisar levar amanhã para a faculdade. Surpresa: não consigo encontrar uma das plantas baixas que deveria estar comigo, mas encontro uma perscetiva que deveria ter sido entregue ao professor há duas semanas. Incrível, simplesmente incrível. E aqui estou eu agora, quase inteira. O dia passou, eu adiantei muito pouco dos meus trabalhos e mesmo assim prefiro vir aqui escrever besteira... talvez as coisas que me acontecem sejam castigo ._.
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a) Está secando a pessoa
b) Está achando a pessoa feia
c) Achou a roupa/o cabelo/o sapato da pessoa de mau gosto
d) Está com inveja da roupa/do cabelo/ do sapato
f) Está querendo puxar briga
Enfim, por que eu não posso simplesmente olhar para a maldita pessoa sem achar nada? Não, ninguém pensa nessa possibilidade! Eu não sei se eu reparo tanto nos outros porque eu gosto de desenhar... mas sei lá, as vezes você nem está olhando mesmo para a pessoa, como eu disse lá em cima. Você está voando e simplesmente calhou de você ficar olhando sem ver naquela direção. Vai ver eu que sou estranha mesmo... eu e minhas revoltas internas sem sentido...
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Pseudo-Falta do que fazer
4 comentários Postado por Projeto de Arquiteta às quarta-feira, novembro 18, 2009
Falando em livros e em vagabundagem, há alguns dias atrás eu li Lugar Nenhum (Neverwhere), de Neil Gaiman. Eu só tenho uma palavra para descrever Neil Gaiman: foda. F-O-D-A. Sinto muito pelo palavreado chulo, mas não encontro outra forma de me expressar.
Agora eu pergunto: vocês sabem o que são Lâmias? Haha, depois de toda essa enrolação, era aqui que eu queria chegar. Quem não gostar de mitologia pode parar por aqui.

De acordo com um mito, Lâmia foi originalmente uma rainha da Líbia, filha de Poseidon e que manteve um caso com Zeus. Hera, movida pelo ciúme, transformou Lâmia em um monstro e matou seus filhos. Condenou-a, ainda, à nunca poder fechar seus olhos para que fosse eternamente aflingida pela imagem de seus filhos mortos. Zeus apiedou-se de Lâmia e deu-lhe o dom da profecia, além da capacidade de tirar e pôr os olhos, para que ela pudesse descansar. Ainda assim, Lâmia sentia inveja das outras mães e por essa razão devorava seus filhos.

Há, ainda, várias curiosidades e versões sobre as Lâmias e eu poderia ficar falando delas aqui por bastante tempo, mas para a sorte de vocês, eu não vou. Eu me interessei por elas porque não foi em Neverwhere a primeira vez que eu vi referências feitas às Lâmias. Na verdade, Gaiman também faz referência a elas em Stardust. Isso mesmo, a bruxa Lilim. Lâmia também aparece em Fome de Viver ou The Hunger. Apesar de não ser citado no filme, e sim no livro (eu só vi o filme, mas me contaram), a personagem principal é na verdade Lâmia. O filme é legal, se você não se incomodar com algumas ceninhas trash. Por fim, os dois quadros aqui mostrados apresentam duas Lâmias. Eles são de John William Waterhouse, um pintor pré-rafaelita, que gostava muito do tema "mitologia". Ambos os quadros são baseados no poema de John Keats:
She was a gordian shape of dazzling hue,
Vermilion-spotted, golden, green, and blue;
Striped like a zebra, freckled like a pard,
Eyed like a peacock, and all crimson barr'd;
And full of silver moons, that, as she breathed,
Dissolv'd, or brighter shone, or interwreathed
Their lustres with the gloomier tapestries--
So rainbow-sided, touch'd with miseries,
She seem'd, at once, some penanced lady elf,
Some demon's mistress, or the demon's self.
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Síndrome do Urso Polar
4 comentários Postado por Projeto de Arquiteta às sexta-feira, novembro 13, 2009De um salão de beleza
Há menos beleza
Num salão de beleza
A sua beleza é bem maior
Do que qualquer beleza
De qualquer salão...
Posso dizer com toda a segurança: fui ao salão hoje e me sinto outra pessoa. Sério, andava tão sem tempo que tinha me esquecido de mim. Por que os professores fazem isso, hein? Ou talvez seja eu que definitivamente não sei me organizar... vai saber... Mas é que é muito difícil resistir à tentação de vagabundar quando se tem um tempinho livre, mesmo que você saiba que tem coisas à fazer e que elas vão pesar mais na frente... Foi num desses momentos de vagabundagem que eu finalmente terminei de ler Mars. Para quem não conhece eu digo: vale a pena. Eu li todo em inglês, parte pela internet e parte eu comprei mesmo (tenho 6). O que eu gostei nessa história é que, apesar de girar em torno do romance entre dois colegiais, ela vai além. Através de personagens cativantes, esta densa história fala dos cantinhos obscuros na mente das pessoas, onde se escondem aqueles sentimentos que você deseja que ninguém veja. Os personagens, mesmo os principais, têm defeitos e medos, eu diria até um "lado feio". E é por isso que eu gostei tanto desse mangá... porque as pessoas reais têm defeitos, inseguranças e segredos, não são como aqueles personagens esteriotipados que costumam aparecer nos quadrinhos. Enfim, aqui está o link do site onde eu li. Para quem se interessar em ler, espero que goste da história tanto quanto eu gostei e aviso: Mars é aquele tipo de leitura que fica na cabeça e em certos momentos te faz refletir. Pelo menos, foi assim para mim...

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Por favor ignorem esse post. Ele não tem nada de interessante, mas eu não estou nem ai. Eu queria falar disso com alguém, mas aparentemente não consigo organizar meus pensamentos para falar, então resolvi escrever.
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Eu estou com um monte de material que vai do Gótico até o Romantismo, graças à caridade do professor que disponibilizou tudo no computador da faculdade. Ainda bem que ele fez isso, eu não teria a paciência (nem a capacidade) de juntar tanta coisa.
Enfim, voltando aos "cavalos". O movimento ao qual este quadro pertence é o Simbolismo, que é um estilo que tem profundas raizes no Romantismo. Como vocês devem ter percebido, os cavalos enfurecidos e desenfreados fazem uma analogia com a força incontrlável da "rebentação" das ondas. Não é novidade utilizar cavalos como símbolo de força, mas, na minha opnião, a forma como esse simbolismo foi explorado neste quadro foi bastante original. Crane utilizou o mesmo cavalo em estágios diferentes do galope, em sequência, dando movimento a onda (se não me engano, ele baseou-se em fotografia).A seguir, um detalhe do quadro: percebam como os cavalos lembram a espuma que se forma na crista das ondas.


Gostaria de me lembrar de mais coisas sobre o quadro, mas parece que o sono não vai deixar. Perdôem o post mal escrito, mas eu realmente estou capengando aqui (deve ser o remédio para dor de cabeça que eu tomei... bem que na bula avisava sobre uma possível sonolência). Até breve, eu espero.
P.S.: O template novo está passando por uns probleminhas... vamos ver se o site ajeita logo...
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E agora? Vou ser linchada...
3 comentários Postado por Projeto de Arquiteta às terça-feira, setembro 22, 2009Acontece que eu sempre critiquei professores que escolhem alunos preferidos e, pior ainda, não tem nem o tato de esconder. Felizmente, devido a minha constante vontade de ser invisível aonde quer que eu vá, odiando se, por alguma razão, o as atenções recaem sobre mim, eu nunca antes fui “a queridinha do professor”. (in)Felizmente eu gosto e me interesso por arte e neste semestre da faculdade encontrei um professor dessa matéria que não só sabe muito do assunto, como também é uma biblioteca humana de filmes e livros. Como compartilhamos dos mesmos interesses, eu e uma amiga fomos pedir dicas de livros e filmes para ele. A partir daí viramos o “trio best friend”, como disse uma colega de sala. E é isso mesmo que me preocupa. Por alguma razão que foge ao meu entendimento, aquele homem me chamou de “intelectual barra-pesada” (Grande pausa aqui para uma gargalhada: hAUHauhauHUAhuAHUAhuHAUHauhaUHAu) e agora adotou a mim e a minha amiga como suas queridinhas. Posso dizer, com toda certeza, que, apesar de me interessar sobre esses assuntos, sei muito pouco e estou anos-luz longe de ser uma intelectual (quanto mais barra-pesada). Sinceramente, eu gosto desse professor e fico feliz de ter alguém que me dê boas indicações, mas é realmente desconfortável ver a diferença de tratamento dele para com os alunos. E eu acho que as outras pessoas também não estão gostando, o que nos leva a questão do linchamento.
Hoje eu estava assistindo vídeos da série Power of Art, da BBC. Resumindo minhas impressões sobre o que eu vi: Caravaggio era um ser barroco dividido entre sua fé e seu instinto violento, Bernini se achava o último biscoito do pacote (bem, não podemos negar que ele tinha motivos...), o pobre Van Gogh era um incompreendido com uma vocação para a loucura e Rembrandt... bem, ainda não terminei de ver esse. Engraçado que foi um dos quadros, justamente, de Rembrandt que me chamou a atenção. O quadro é Sansão e Dalila, a imagem do começo do post. Não me proponho aqui a analisar a obra em seus aspectos técnicos, até porque não me julgo qualificada para tanto. O que acontece é que minha cabeça e suas idéias de girico acabaram fazendo uma associação entre quadro e a música Samson de Regina Spektor. Eis o porque da minha associação (i)lógica: Os artistas costumavam retratar Sansão como um ser musculoso e nu, exaurido após ter relações sexuais com Dalila. Rembrandt por sua vez, o retrata vestido e mesmo assim consegue deixa-lo com uma aparência mais frágil e vulnerável, ao contrário do que se poderia pensar. A energia da pintura se concentra no laço que une Sansão a sua amada traidora e ao seu destino eminente. Dalila, por sua vez, ergue um dos cachos de Sansão, pronta para cortá-lo. Ao mesmo tempo, com a outra mão, acaricia de forma preguiçosa o cabelo do homem adormecido. Foi justamente este gesto que me fez lembrar a música.
You are my sweetest downfall / I loved you first / Beneath the stars came falling on our heads / But they're just old light / Your hair was long when we first met / Samson came to my bed / Told me that my hair was red / Told me I was beautiful and / Came into my bed / Oh I cut his hair myself one night / A pair of dull scissors in the yellow light / And he told me that I'd done alright / And kissed me till the morning light
A seguir está a música, para quem se interessar:
Esses, claro, são apenas devaneios de uma pessoa desocupada (nem tanto) que não tem base nenhuma para afirmar o que disse. O que prova que eu não sou intelectual.
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